terça-feira, 28 de junho de 2011

depois do escuro,


imagem: Giara/Flickr

,sem rumo rima ramo roma aroma de romã
Sigo
E persigo
A rosa mística
A música inefável
A única
Túnica inconsútil
De que já ouvi falar.
Flano
Entre planos e panos
E alheio me escuso
Em escudos
Que imagino
Contra mesmices,
Anemias e tédios:
Ando assim: lírico,
Místico, laico,
Numa preguiça danada:
Caralho, que coisa chata
Este não ter rumo,
Não ter lida,
Estes bocejos vãos.
Mas e daí?
Fechar p aortas,
Bater porteiras,
Pendurar chuteiras
Nada não.
Vamos por aí
Sem ais
Como um riso rasgando a cara
Até a cena final:
Afinal,
Belo é o estar vivo
E adivinhar o sol
Depois do escuro,

(para a poeta e amiga - Adriana Godoy)

5 comentários:

  1. Danilo, bom demais chegar do trabalho e receber esse presente...mais uma vez fiquei encantada e toda orgulhosa!! Só posso agradecer de verdade e curtir muito esse poema. Não mereço tanto...

    Beijão.

    ResponderExcluir
  2. esse final foi lindo...inesperadamente lindo. A Adri Godoy merece.

    ResponderExcluir
  3. Danilo!

    Acertou no alvo. Assim é nossa poetisa!

    Parabéns!

    Beijos

    Mirze

    ResponderExcluir
  4. Caro amigo, grandioso texto e bela e justa homenagem a nossa Adriana poeta.A vida insiste. Abraço.

    ResponderExcluir


  5. "Afinal,
    belo é o estar vivo
    e adivinhar o sol
    depois do escuro...
    "

    Mais belo que isto existe?!

    :o)

    ResponderExcluir